terça-feira, 1 de outubro de 2013

São Paulo, você venceu

Quem te vê pela primeira vez se apaixona. Mas não se encha de orgulho, de pessoas, de mais barulho: é só da primeira vez. Depois enjoa (saiba que quem fica viciou).
São Paulo, você venceu.
Hoje tomei metrô para ir da Santa Cecília até a República. Uma estação. Não tinha passado das 23h. E eu fiquei com medo.
O metrô estava cheio. Não cheinho. Lotado.
São Paulo, você venceu.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Quero meu humor de volta

Quero meu humor de volta. Meu bom humor.
Quando criança, eu era bom piadista. Pelo menos era o que a família dizia. Na adolescência, achavam que eu era cara de pau, apesar de tímido. Só porque fazia outras pessoas rirem. Até na faculdade arrancava sorrisos e risadas imitando um professor ou inventando histórias para minha então namorada.
Sabe que eu tive um blog que entrava sempre na categoria de humor em listas por aí?
Mas perdi isso em alguma esquina, acho que virei para o lado da melancolia quando deveria ir para o sarcasmo. Difícil é encontrar o caminho de volta. Espero que escrevendo, lembre de alguns passos e saia dessa chatice que é o chororô.

domingo, 4 de agosto de 2013

Rascunho de nada

Hoje li um texto sobre lutar pelo amor. Era do Fabricio Carpinejar e não foi gostoso ler.
Sempre lutei pelo que quis. É clichê e é verdade: aprendi a lutar kung fu, trabalhei nos maiores jornais do país (eu sonhava desde de criança em trabalhar na Folha), fui casado 11 anos, corri a São Silvestre (sem caminhar), escrevi um livro, vivi como bon vivant por meses (só faltou queimar dinheiro), tomei muito fora de gatinhas, mas pelo menos elas sempre souberam que eu tava a fim.
E lutar por amor entra onde?
O texto do Fabricio Carpinejar esfregou na minha cara a maior covardia da vida, a covardia que, de tão covarde e triste, inspira (é muito sentimento): eu não tenho coragem de lutar por amor.
Fui casado 11 anos. Fui feliz. Nunca enjoe de felicidade: a falta de felicidade dói. Agora o amor acabou e eu não lutei.

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